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Mato Grosso do Sul: das árvores aos rios, estado é destaque mundial por belezas naturais


Foto: Wilmar Carrilho

Mato Grosso do Sul tem colecionado títulos quando o assunto é natureza. Seus rios estão entre os mais cristalinos do mundo, sua fauna abriga milhares de espécies, que são objetos de estudo não apenas no Brasil e recentemente, sua Capital foi reconhecida mundialmente pela arborização urbana. O título, de ‘Tree Cities of the World’ ou ‘Cidades Árvores do Mundo’, foi concebido a Campo Grande pela Arbor Day Foundations e reconhecido pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO).



A Arbor Day Foundations é a maior organização não-governamental do mundo da área de arborização urbana, com sede no Estado do Nebraska, nos Estados Unidos. O título – ou selo, como alguns preferem nominar – foi concebido a 59 cidades do mundo, entre elas a Capital de Mato Grosso do Sul. O status é um dos mais relevantes do planeta no assunto, porque além de ter o reconhecimento da FAO, inclui importantes cidades do planeta, como Nova York e São Francisco, nos Estados Unidos; Madrid, na Espanha; Milão, na Itália; Paris, na França e Auckland, na Nova Zelândia.

Foto: Wilmar Carrilho

A Capital do Estado, também é destaque na observação de pássaros, junto com outros municípios de MS, que tem uma das mais ricas faunas do Brasil. São 630 espécies de aves catalogadas, 32% das existentes no país, sendo que duas delas não existem em nenhum outro lugar do mundo: rapazinho-do-chaco e tiriba-fogo.


Foto: Fernando Peres
Foto: Fernando Peres

O Estado também é rico em belezas naturais, abrangendo inclusive, alguns dos rios mais cristalinos do mundo, entre eles o Rio Sucuri, que está localizado em Bonito – a Capital do Ecoturismo do Brasil. O município já recebeu, por 16 vezes – incluindo em 2020 - o título de melhor destino do país na categoria, concedido pela Editora Abril e recebe anualmente, cerca de 200 mil turistas, vindos de todos os lugares do mundo, segundo relatórios do Observatório do Turismo e Eventos de Bonito (OTEB), coordenado pelo Bonito Convention e Visitors Bureau.



A explicação para essa riqueza, em parte, pode ser pela mistura de biomas no Estado: Cerrado, Pantanal e Mata Atlântica, além do Chaco – que está presente apenas em Porto Murtinho, porém não considerado como bioma brasileiro.

O Pantanal, por sua vez, é a maior planície inundável do planeta, sendo cenário de uma incrível biodiversidade, que combina água, fauna, flora e gente. Por ali, vivem cerca de 230 espécies de peixes, mais de 600 aves, 80 de mamíferos e 50 de répteis e conforme a Fundação de Turismo de MS, é hoje um dos destinos brasileiros mais procurados pelo turismo nacional e internacional.

A culinária e as comitivas são um destaque a parte, que garantem a regionalidade e fazem com que as histórias se misturem com as experiências, e quem vai, sai levando um pedacinho de Mato Grosso do Sul na memória e no coração.


Texto: Kemila Pellin

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